Aplaudo de pé os 44% de eleitores do estado do Rio de Janeiro que
escolheram não se curvar ao PMDB, que decidiram não se dobrar a Cabral/Pezão.
Parabéns a vocês que demonstraram insatisfação com o governo atual nas urnas e escolheram
a mudança.
Reelegeu-se o candidato do governo das elites, das negociatas, da
gangue dos guardanapos, dos passeios de helicóptero, das viagens a Paris, das
empreiteiras, do favorecimento às empresas de ônibus, da política marketeira
das UPPs, dos escândalos na Saúde, dos números forjados na Educação, dos nomes
envolvidos no Petrolão. Reelegeu-se.
Afinal, uma coligação de 18 partidos e 1800 candidatos cuja
campanha revelou-se milionária tinha a obrigação de apresentar um resultado
mais convincente.
Cá com meus botões, arrisco uma análise tosca. Esquecendo os votos
válidos e arredondando os números: Pezão teve 4,3 milhões de votos e Crivella
3,4 milhões.
No entanto, se somarmos os brancos, nulos e a abstenção, temos 4,3 milhões de eleitores que “rejeitaram” o atual governo de Pezão. Afinal, um cidadão satisfeito não anula seu voto.
Os 4,3 milhões que "rejeitaram" Pezão mais os 3,4 milhões que
votaram em Crivella somam 7,7 milhões de votos. Ao todo, o Estado tem 12
milhões de eleitores.
Num total de 12 milhões de eleitores, 7,7 milhões “rejeitam”
Pezão.
Importante: a análise é tosca e nem levei em conta as compras de
voto e as fraudes nas urnas.
É, Pezão... A verdade é que você perdeu, mas se reelegeu.
O plantio é opcional; a colheita, não. O povo semeou. Vai ter que colher. Que Deus tenha
misericórdia o Rio de Janeiro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário